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Ebivaldo Gonçalves Brito nasceu em Santa Luzia – Paraíba, em 22 de setembro de 1956, como filho de Estela Maria dos Santos e Severino Gonçalves Brito, comerciante em São Mamede, onde residia e fabricava doces caseiros. A transferência com a família para Patos ocorreu no início da década de 1960, momento em que assinala a primeira curiosidade de sua vida, narrada por ele próprio: “Nasci na Veneza Paraibana, onde existia a maternidade mais próxima, vim morar na cidade de Patos, mas fui registrado no distrito de Santa Gertrudes, porque meus pais declararam estado de pobreza”.


Integrando uma prole com mais três irmãos: Benivaldo, Ednalva e Ednalba, constituídos na segunda união conjugal do seu genitor, Ebivaldo, que se tornaria mais conhecido pelo pseudônimo de Babá, herdado do irmão mais novo que assim o tratava, fez a alfabetização com a professora Cecília Vilar, em um estabelecimento particular com nome de santa, antes de se transferir para a Escola Profissionalizante Miguel Sátyro, que tinha a docente Oneide na condição de diretora, onde concluiria a 4ª série primária, paralelo aos cursos de Alfaiate (tendo como mestre Chico Vilar) e Torneiro Mecânico, o que não o levou para Angra dos Reis - RJ, destino tomado por grande parte dos seus colegas, em virtude de um convite feito pelo Padre Raimundo, no sentido de que prestasse o Exame de Admissão, como meio de ingressar no Ginásio Diocesano, com bolsa noturna, por tê-lo observado durante algum tempo, enquanto ele vendia sonho de noiva em frente ao referido educandário. Lembra que sua preparação foi confiada ao eletrotécnico Wilson Araújo, logrando êxito e cursando o restante do primeiro grau, incluindo os dois últimos anos, no turno noturno, como prêmio pelo esforço.


Cursou o Científico no Colégio Estadual Pedro Aleixo, onde chegou a ser proprietário da cantina que passaria para a sua mãe (auxiliar de serviço do referido estabelecimento de ensino) e o curso superior em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará, após ser aprovado no vestibular para Química, integrando um grupo sertanejo que morou em pensionato e república.


Retornando a Patos passou a lecionar em várias escolas, a partir do Premem Dionísio da Costa, Instituto Educacional Vera Cruz, Ginásio Diocesano e Colégio Estadual Pedro Aleixo. Em sociedade com o colega Edmar, seu contemporâneo de faculdade, a exemplo de Cláudio Almeida, Francisco Justino e Moisés de Nova Olinda, abriu uma empresa de fundo de quintal, exatamente na Casa do Professor, especializada na fabricação de água sanitária, detergente e desinfetante, utilizando como nome de fantasia “Kilimpa”, adquirindo a matéria prima em João Pessoa e São Paulo. Lembra que o primeiro cliente fora Humberto César Bezerra e que o aumento nos negócios levou a transferência da sede da empresa para a rua Vereador Joaquim Leitão, mais tarde à avenida José Genuíno e, finalmente, o bairro da Vitória, onde encerraria a
sociedade.


Com a experiência adquirida no tempo em que trabalhou com Zé Preto, na fabricação de bolacha preta, também conhecida por soda, bolacha de leite e chapéu de couro, acabou adquirindo equipamentos de  panificação de Zé Guedes, para a montagem da Padaria Eldourado, denominação inspirada nos cenários de faroeste, tendo como primeiro ponto a rua Irineu Jorfily, no bairro Santo Antônio, precisamente no início do século XXI, abrindo uma filial, dez anos depois, na rua Horácio Nóbrega, no Belo Horizonte e, em 2021,uma conveniência de alimentação na rua do Prado, bairro do Morro.  Do casamento, com Glória Jeann Medeiros Brito, em 1982, nasceram os filhos: Nuajan (que faleceu aos sete meses), Polianne, Ebivaldo, Larissa e Elaine. A primeira neta é Lia Maria.

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